A defesa a candidatos regionais na Grande Florianópolis

O empresário e presidente da Associação Empresarial de Palhoça (ACIP), Ivan Cadore, vai procurar as demais entidades de representação empresarial da região para propor a defesa não só de pleitos, e sim, de candidaturas nas eleições, especialmente no plano nacional.

– A Grande Florianópolis não conseguiu eleger nenhum representante para a Câmara Federal, considerando um contingente de cerca de 860 mil eleitores em oito municípios entre Tijucas e Paulo Lopes. Temos outras regiões até menos populosas que foram muito mais assertivas nos seus apoios e lograram êxito – afirma o dirigente.

Para Cadore, o resultado de mais uma eleição proporcional deixa evidente a necessidade da defesa pela adoção do voto distrital misto como melhor maneira de dar mais efetividade e condições para a representação política local.

– A Grande Florianópolis tem seu eleitorado vínculos com candidaturas de outras regiões, que encontram respaldo e conquistam os votos extras um fazendo falta aos candidatos locais. Nós que estamos aqui precisamos nos unir em torno de nomes que defendam as bandeiras do empresariado, da livre iniciativa e da geração de novos negócios – defende Cadore.

Ainda no plano federal, Cadore registra que a Grande Florianópolis ainda conta com mais 4 anos de mandato de Esperidião Amin no Senado, um senador muito atuante na defesa de pleitos regionais, como o projeto do contorno da BR 101.

– A eleição de Jorge Seif para o Senado também é positiva por ele ser oriundo do segmento empresarial e ter muito contato com as entidades que defendem o empreendedorismo. Um de seus últimos eventos de campanha foi o encontro na sede da ACIP de Palhoça – anotou.

Em relação ao município de Palhoça, dois candidatos locais garantiram vaga na Assembleia legislativa, Camilo Martins e Sérgio Guimarães.

– Podemos dizer que a cidade praticamente manteve a sua posição, com a diferença de que agora temos dois deputados efetivos, ante um efetivo e uma suplente na legislatura que se encerra.

SEGUNDO TURNO

Para o segundo turno, segundo Ivan Cadore, o posicionamento da entidade é direcionar o voto preferencialmente aos candidatos que mais se identifiquem com o que o sistema associativista empresarial sempre apoiou e segue acreditando.