A CDL de Palhoça promoveu uma reunião extraordinária nesta terça-feira (29.05) para avaliar a situação decorrente da paralisação dos caminhoneiros e de manifestações acopladas como a parada do transporte coletivo, da qual a Associação Empresarial de Palhoça (ACIP) participou como convidada através do seu presidente Marcos Cardoso.
O encontro definiu uma pauta conjunta de sugestões e de reivindicações das duas Entidades a ser entregue ao Prefeito de Palhoça, Camilo Martins, em data a ser oportunamente agendada.
O Presidente da CDL, Josué da Silva Mattos, antecipa que a disposição das lideranças empresariais é a de discutir com o prefeito medidas pontuais que possam fazer com que a normalidade volte o mais rapidamente possível ao cotidiano dos cidadãos de Palhoça, principalmente no que tange ao fornecimento de combustíveis, gás de cozinha e o pleno funcionamento do transporte coletivo.
– A greve afetou todos os setores da economia local, especialmente os empresários que tiveram que paralisar suas atividades e ficaram sem geração de negócios durante a greve, o que é uma ameaça à economia e com possibilidade inclusive de desemprego no município – alertou.
O Presidente da ACIP, Marcos Cardoso, destaca que o enfrentamento de uma mobilização desta magnitude está no âmbito do Governo do Federal, mas entende que cada município pode adotar um posicionamento preventivo a para tentar minimizar os efeitos para a classe produtiva, em especial, e para a população em geral.
– Nossa Entidade tem o compromisso de representar a classe empresarial e empreendedora do município, assim como também o faz a CDL, e não podemos nos omitir neste momento tão grave que o País enfrenta – disse Cardoso.
A movimentação das lideranças da CDL e ACIP também será direcionada aos representantes políticos nas esferas estadual e federal para que o posicionamento das Entidades possa repercutir de maneira mais ampla possível junto às autoridades de todos os escalões.
– A paralisação dos caminhoneiros trouxe muitos transtornos e prejuízos que a Sociedade terá que absorver de agora em diante, mas apresenta também um claro recado de que a população quer mudanças, quer prioritariamente o fim da corrupção e uma carga tributária mais justa, quer retorno daquilo que paga em termos de atendimentos e que será muito mais exigente em cobrar a contrapartida dos impostos a partir de agora, principalmente nesta época que precede as eleições – disse Cardoso.