A Câmara de Mediação e Arbitragem ACIP (CMACIP) promoveu (01.12) uma palestra com o advogado Rodrigo Berthier, que apresentou o tema “O Advogado como Designer de Resolução de Conflitos e o Uso da Arbitragem”. O público-alvo esteve formado por estudantes e professores do curso de Direito da Unisul e também profissionais e associados.
Participaram da mesa diretora dos trabalhos o Vice-Presidente da ACIP, Rodrigo Rocha, o Presidente da CMACIP, Vinícius Pellizzaro, a Vice Presidente Sâmia Fortunato, a Diretora de Mediação, Karine Hasckel e a Coordenadora do Curso de Direito da Unisul, Virginia Lopes Rosa.
Rodrigo Rocha, fez a saudação de abertura ao representar o Presidente da ACIP, Ivan Cadore, e enalteceu a iniciativa do evento. “Trata-se de uma modalidade que tem grande potencial de crescimento em Palhoça e a ACIP aposta nesta direção”.
Vinicius Pellizzaro destacou que hoje a CMACIP está habilitada a fazer até atendimentos nacionais, mas que o foco será concentrado na região da Grande Florianópolis, mais especificamente Palhoça.
– Queremos tornar esta solução mais conhecida e que os atuais e futuros operadores do Direito façam o papel de alavancadores da Mediação e da Arbitragem como medidas adequadas para a resolução de conflitos. O papel da advocacia é estratégico na relação com empresariado, tendo em vista a confiança depositada no consultor jurídico sobre os melhores caminhos a percorrer – disse Pellizzaro.
Presidente da Comissão de Arbitragem da OAB/SC, Presidente da Câmara de Mediação e Arbitragem ACIF (CMAA), membro da lista de árbitros da CMACIP, entre outras participações e cargos, o palestrante Rodrigo Berthier tem larga experiência no assunto e garantiu em sua fala que a advocacia tem uma grande oportunidade de ocupar espaços na resolução de contenciosos, citando a utilização dos métodos da Mediação e Arbitragem ainda na etapa do estabelecimento de contratos, através da inclusão desta cláusula como o foro indicado.
– O desafio do advogado neste momento é de conceber uma solução para um problema indicando o melhor caminho para o cliente, a apresentação da solução mais adequada. Ninguém gosta de conviver com processos que podem levar 10 anos ou mais até serem concluídos em ações judiciais e é isso que se propõe a favor dos institutos de mediação e arbitragem, neste momento.